Chips de maçã (e porque estão na moda)

A moda dos chips de maça desidratada, e bem com chips de outras frutas veio para ficar. Primeiro estranhei, agora já entranhei. E decidi que se aderi a esta moda, faço eu os meus chips.

Confesso que sou uma pessoa que anda sempre a espiolhar o que anda ou não na moda (com algum delay) , mas não sou extremista e tenho bom senso – também há quem lhe chame bom gosto. Acho que cada vez mais as pessoas têm de ter noção que as modas não são para todos e que por vezes os que uns elogiam e elevam a moda, são só coisas esquisitas e feias (como aqueles chinelos feios com que as bloggers de moda andam malucas)
Surgiu há uns tempos no mercado a maçã desidratada, e eu, para não variar, só as provei já passado muito tempo do seu boom – basicamente porque ia ao supermercado e nem me lembrava disso (sim, eu sou super distraída, tanto na minha vidinha como aqui no blog). Confesso que a primeira vez que provei fiquei assim: “tanto sururu por maçãs? Eu levo maçãs para a faculdade!” 
Mas passou-me, e reconheço a sua utilidade – podemos comer maçã sem ficar com as mãos pegajosas por causa da maçã, é prático de transportar e tal e coiso. 

Mas se há coisa a que me recuso é pagar mais por uma coisa que posso perfeitamente fazer em casa – começou com a gelatina – sim, eu levava caixinhas de gelatina feita em casa para a faculdade, porque acho um desperdício de dinheiro e de recursos naturais comprar, comer e deitar fora as embalagens de gelatina. Por isso, recuso-me a fazer o mesmo com as maçãs desidratadas.
Estes chips são tão fáceis de fazer que até parece mentira – basicamente, é só fatiar maçãs o mais fininho possível, dispôr sobre um tabuleiro forrado com papel vegetal, levar ao forno até que fiquem douradas e depois comer.
Os snacks ficam muito crocantes quando saiem do forno – depois, é normal que percam essa característica, por isso para acondicionar os chips, optem por uma caixa hermética.
Demora mais a descascar e a laminar as maçãs, porque depois de feitos, os chips desaparecem em menos de nada.

Uma amiga minha já fez chips de ananás e diz que ficam bons. Eu por enquanto estou à espera dos pêssegos para me aventurar.
E por aí, já se experimentam destas coisas?

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Legumes à brás

Ontem andei a magicar qualquer coisa leve, sem carne, sem hidratos e que fosse mesmo rápida, e dei por mim a fazer um “à brás” só de legumes. Em apenas 10 minutos TCHARAN!

Como sou uma pessoa previdente, calha que esta receita se encaixa na perfeição em tantas coisas: aqui no blog nas receitas super saudáveis; é um prato acessível e que salva o tempo precioso que não temos – por isso ideal para o projecto Há vida além da massa de atum, e ainda, pode ir ao desafio do Na Cozinha De Uma Universitária. Estou on fire!
Sem carne, sem hidratos de carbono, uma refeição super saudável e com legumes com fartura – têm mesmo de experimentar que aqui este pitéu pode salvar um jantar em 15 minutos.

Legumes à brás

1/4 de couve coração de boi
1/3 de courgette
1/2 alho francês
1 cenoura
2 ovos
1 col.sopa de creme de soja para cozinhar
Sal e pimenta
Cebolinho picado

Cortar em juliana fininha os legumes (quem não tiver paciência ou tempo, ralem a cenoura e a courgette).
Numa frigideira aquece-se gordura vegetal (eu utilizo Becel Culinária, cerca de 1 col.chá), e salteiam-se os vegetais por cerca de 2 minutos, para que fiquem crocantes. À parte batem-se os ovos com o creme de soja e o cebolinho – verte-se sobre os vegetais e mexe-se. Quando estiver no ponto que vos agradar, desliga-se.
Para estudantes, para quem não tem tempo, para quem está a cuidar da linha – este prato é para todos 🙂

Pratos cozinhados com amor, e fotografados com paixão
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Perú com pimenta, ananás e linhaça, e couve salteada com alecrim

Agora só cozinho com linhaça – a minha irmã diz que estou viciada. Eu digo que encontrei uma semente fantástica e que é um óptimo tempero.

Ando com um bloqueio criativo – ora cozinho mais do mesmo, ora não crio coisas novas. O que me dificulta o trabalho aqui pelo blog, já que publico uma receita todos os dias. Sei que tenho sempre a opção de fazer doces – receitas não me faltam – mas vem ai o Verão, e embora não seja rapariga de regimes de “conta calorias”, andar ai a fazer bolos à doida só me vão obrigar a correr o dobro – e isso não é bom para mim.
Mas não se preocupem – pelas minhas “estatísticas”, as receitas mais populares e mais vistas aqui no blog são os doces, os bolos, os biscoitos e as bolachas – e tirar-vos isso era matar o negócio. Por isso, não vou deixar de fazer doces – não sou de ferro, e sou gulosa – muito gulosa.
Para compensar, e porque já que está o Verão a chegar e o que se quer são receitinhas leves, ando a cortar nos hidratos de carbono. E é uma questão de hábito 🙂


Ingredientes:
1 bife de perú grelhado (previamente), cortado em tiras
2 pedaços de ananás em cubos pequenos
1 col.sopa de sementes de linhaça
1 col. café de mistura de pimentas moídas
1 col.chá de creme vegetal para cozinhar

Numa frigideira derrete-se o creme vegetal para cozinhar. Juntam-se as tiras de perú e o ananás – com o lume bem alto, mexe-se sempre, e juntam-se as sementes e a linhaça. Deixa-se caramelizar por 5 minutos.

Ingredientes:
200g de couve branca picada
1 raminho de alecrim
1 alho
Azeite
Sal q.b.

Aquecer o azeite com o alecrim e o alho esmagado numa frigideira – quando estiver bem quente, junta-se a couve, tempera-se e salteia-se por 5-7 minutos.
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Terrine de Legumes – Meatless Monday #8

 

Tive cá por casa uns primos que vivem nos Alpes e que têm como profissão a produção de alimentos processados de origem biológica. E são vegetarianos – mesmo a calhar de aqui a Tekas aprender uns pratos bem bonitos, coloridos e deliciosos 😉

Se precisam de levar uma coisa para um piquenique ou para uma festa, mas estão a tentar cortar nos hidratos de carbono , e por isso as bolas não são boa opção, considerem seriamente uma bela terrine. As combinações são tantas quanto os vegetais que tenham em casa. O segredo está mesmo no tempero – juntem todas as ervas aromáticas que mais vos agradarem. Experimentem esta receita, e não se vão arrepender.

Para uma terrine grande

700g de legumes em cubos (cenoura, courgette, pimentos, couve-flor, bróculos, etc etc)
5 ovos
1 embalagem de natas de soja
80g de farinha de arroz
Ervas aromáticas (utilizei tomilho, cebolinho e hortelã)
Sal e pimenta

Pré-aquecer o forno a 200ºC
Partir em cubos pequenos todos os vegetais que queiram. Aquecer azeite num tacho e juntar os vegetais – temperar com sal, pimenta e tomilho, e deixar cozinhar por 10 minutos – o legume deverão ficar crocantes e não cozidos em demasia.
À parte, batem-se os ovos com as natas de soja e a farinha de arroz; juntar o cebolinho e a hortelã picados.
Rectificar os temperos dos vegetais e desligar do lume. Juntar os vegetais à mistura dos ovos. Forrar uma forma de bolo inglês com papel vegetal e verter o preparado. Por cima, colocar frutos secos.
Vai ao forno ate que cozinhe – inserir uma faca até que esta saia limpa.

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Vegetais salteados com gengibre e leite de côco


Adoro pratos bem apaladados, cujo sabor perdure enquanto os comemos e que não se dissipe à segunda garfada. E aqui está, um prato sem carne mas super delicioso 😉

Ontem estive sem internet, e então pus-me de volta das fotografias dos meus pratos e pus-me a escrever receitas – por incrível que pareça, não tenho nada em papel. E cheguei à conclusão de que tenho imensas receitas em que a carne não entra. E fico feliz por isso. Quer dizer que, quase sem me dar conta, consigui reduzir o consumo de carne – nunca serei uma vegetariana por completo mas estou num bom caminho.

Estes vegetais acompanharam uns hambúrgueres de frango absolutamente deliciosos cuja receita publico amanhã 😉
A combinação é forte mas equilibrada. Eu gostei, e vocês?
1/cebola picada
1 col.café de gengibre em pó
1 col.café de mistura de pimentas moídas
1 col.café de noz moscada
2 talhadas de pimento verde e vermelho
1 talhada de courgette
5 col.copa de leite de côco
Sal q.b
1 col.chá de creme vegetal para cozinhar (ou de óleo vegetal)
Numa frigideira derrete-se o creme vegetal para barrar. Junta-se a
cebola e deixa-se alourar. Juntam-se as especiarias, e cozinha por 1 minuto.
Juntam-se os pimentos e a courgette e deixa-se cozinhar em lume forte, sem
nunca parar de mexer. Junta-se o leite de côco, desliga-se o lume e tapa-se.
Finalizar com coentros picados.
Nota: utilizei um leite de côco para beber, por isso é que não se
nota aquela cremosidade típica.
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