Das coisas boas que me aconteceram, das melhores que podia imaginar acontecerem.
A inauguração da loja da Mariza e o orgulho que foi poder participar dela com aquilo que melhor sei fazer – coisas deliciosas (isto tudo, palavras da Mariza, claro está!)
“Olha Cameira, vou abrir a minha loja, e quero que faças umas coisas boas para a inauguração!“, disse-me a Mariza super entusiasmada. E eu (a Cameira da história), aceitei sem pestanejar, com vários e efusivos, “sim, sim, sim!” – por fim iria pôr a fogo os meus cozinhados, e logo para uma grande festa.
E quem diria que esta é uma coisa que gosto muito – catering! (sim, em pequena escala, mas catering à mesma) Planear o que fazer, não só em termos de logística, mas decidir os sabores, as inspirações, os gostos pessoais, e também a exequibilidade.
[Acho que sempre tive a ideia idílica de organizar catering para casamentos, o que em parte se deve à quantidade absurda de casamentos a que fui em miúda, e por achar que há mais opções aos tão típicos croquetes e cascatas de camarão]
É indescritível a sensação de confiança, a que a Mariza depositou em mim. Apenas me disse que queria coisas deliciosas, sem orientações ou pedidos; enviou-me fotografias do Pinterst, eu fui pensando noutras coisa, e no fim de tudo, cheguei às sugestões que acabaram por se revelar as ideais.
Mantive-me fiel ao meu estilo, queria que quem provasse ficasse logo com a ideia do que sou, de que aquela é a cozinha da Ovelha Negra. E acho que o consegui. Opções acima de tudo deliciosas, mas saudáveis, vegetarianas e vegan!
Mini-burguers de grão e cenoura, quiches de alho francês e cenoura, mini-tartes de chocolate com amendoim caramelizado, mini-tartes de maçã e mini-pavlovas com lemon curd e sementes de papoila.
Tudo em tamanho mini, que se come em duas dentadas e pouco mais, mas que não passam despercebidas, seja pelo aspecto, seja pelo sabor.
Deu trabalho? MUITO! Mas contei com a preciosa ajuda de dois ajudantes incansáveis, que me ajudaram durante a longa jornada que foi executar e concluir, com sucesso, aquela que foi a maior empreitada de sempre da Ovelha Negra.
(créditos: Spotimagem)
(créditos: Spotimagem)
(créditos: KittyCat Kustom Arts)
(créditos: Pride to Ride)
Não consigo dizer-vos o quão bom foi receber o feedback imediato, diante dos meus olhos – a satisfação nas caras, os tabuleiros a esvaziarem-se e os elogios feitos, aos quais respondo de modo muito tímido, sem saber bem como reagir.
Realizei um sonho, daqueles que sempre tive e que não sabia.
E só reforçou ainda mais o que sinto. Quero fazer disto a minha vida!
Seguem-se fotos desta festa maravilhosa da qual pude fazer parte
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[Créditos das fotografias – Ovelha Negra salvo quando indicado]
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