Almôndegas de grão e bulgur – Meatless Monday #11

Uma almôndegas muito apaladadas e saciantes, que fazem uma refeição diferente. E sem carne 🙂

Cá em casa quem compra os ingredientes diferentes e que nunca experimentei é a minha irmã. Ela interessa-se por estas coisas, e eu acabo por ser levada a inventar com as novas aquisições que se fazem. 
Certo dia andava ela a falar sobre o Kibe, um prato brasileiro de que nunca tinha ouvido falar. Este prato é feito com o trigo para kibe, coisa que desconhecia exixtir. Após alguma pesquisa, por parte da minha irmã, eis senão quando descobrimos que o trigo para kibe é o chamado bulgur. 
Estas almôndegas nasceram da necessidade de dar vazão ao bulgur que tinha sobrado, e de grão que tinha cozido. A ideia inicial eram de uns hambúrgueres, mas acabaram por sair umas almôndegas, bem mais jeitosas e práticas.
Ingredientes:
1 chávena de bulgur ou trigo para kibe hidratado (de acordo com as instruções da embalagem)
1 chávena de grão de bico cozido
1 col.sopa de cebolinho picado
1 col. chá de caril
1 col.café de noz moscada

Numa taça, esmaga-se com o garfo o grão e mistura-se o bulgur. Juntam-se os restantes ingredientes e mistura-se bem até obter uma pasta. Com ajuda de uma colher de medida ou com as mãos, fazem-se pequenas  bolas.
Numa frigideira, derrete-se um pouco de creme vegetal para cozinhar ou de manteiga, e alouram-se as almôndegas – as bolinhas tendem a perder a forma, por isso antes de servir, é conveniente dar-lhe um jeitinho com uma colher, para ficarem novamente redondas.
Parecem pequenas, mas são muito saciantes, o que ajuda a um almoço completo e equilibrado, sem excessos mas com muito sabor.
Espero que gostem!
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Chips de Batata Doce / Sweet Potato Chips

A cozinha é feita de coisas simples e saborosas. Sem grande invenções consegue-se surpreender. E sem grandes malabarismos fazem-se petiscos destes.
Estes chips são tão simples quanto saborosos e saudáveis – espantem-se, mas não levam gordura nenhuma 🙂


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Para entrada, para acompanhamento ou para petiscar porque apetece, estes chips não desiludem, e são muito facéis de fazer. Para mim a parte chata é mesmo só descascar a batata doce; de resto, estes chips são tudo para mim. 

Não é novidade que A-DO-RO batatas fritas! Para contrariar a vontade atroz que tenho de me atracar a um pacote de batats, tenho feito estes chips, ora de batata doce, ora de batata normal, e sabem tão bem quanto as fritas.

Ingredientes:
1 batata doce – assim para o comprido e mais fina
Sal
Óregãos

Pré-aquecer o forno a 200ºC, e com ambas as resistências ligadas

Descascar e fatiar a batata doce (eu utilizei uma lâmina). Dispôr as fatias da batata num tabuleiro forrado com papel vegetal. Temperar com sal e óregãos. 
Por fim, levar ao forno e retirar quando estiver douradas – o tempo varia de forno para forno (e o meu que não funciona leva uma vida).


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I love chips! But since they’re not so healthy, I came up with this great alternative – sweet potato turned into chips, but not fried. Yup, this delicious chips are made in the oven, and once you trie them, you will become obssed with them 🙂

Ingredients:
1 sweet potato, cut into thin slices
Salt
Oregon
Pre-heat the oven at 200ºC.
Place the slices of sweet potato in a baking tray. Season with salt and oregon, and take to the oven – the chips are ready once they turn gold.

E foi com estes chips que acompanhei os hambúrgueres de tofu (cuja receita publiquei ontem)

Prato cozinhados com amor, e fotografados com paixão.
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Chips de maçã (e porque estão na moda)

A moda dos chips de maça desidratada, e bem com chips de outras frutas veio para ficar. Primeiro estranhei, agora já entranhei. E decidi que se aderi a esta moda, faço eu os meus chips.

Confesso que sou uma pessoa que anda sempre a espiolhar o que anda ou não na moda (com algum delay) , mas não sou extremista e tenho bom senso – também há quem lhe chame bom gosto. Acho que cada vez mais as pessoas têm de ter noção que as modas não são para todos e que por vezes os que uns elogiam e elevam a moda, são só coisas esquisitas e feias (como aqueles chinelos feios com que as bloggers de moda andam malucas)
Surgiu há uns tempos no mercado a maçã desidratada, e eu, para não variar, só as provei já passado muito tempo do seu boom – basicamente porque ia ao supermercado e nem me lembrava disso (sim, eu sou super distraída, tanto na minha vidinha como aqui no blog). Confesso que a primeira vez que provei fiquei assim: “tanto sururu por maçãs? Eu levo maçãs para a faculdade!” 
Mas passou-me, e reconheço a sua utilidade – podemos comer maçã sem ficar com as mãos pegajosas por causa da maçã, é prático de transportar e tal e coiso. 

Mas se há coisa a que me recuso é pagar mais por uma coisa que posso perfeitamente fazer em casa – começou com a gelatina – sim, eu levava caixinhas de gelatina feita em casa para a faculdade, porque acho um desperdício de dinheiro e de recursos naturais comprar, comer e deitar fora as embalagens de gelatina. Por isso, recuso-me a fazer o mesmo com as maçãs desidratadas.
Estes chips são tão fáceis de fazer que até parece mentira – basicamente, é só fatiar maçãs o mais fininho possível, dispôr sobre um tabuleiro forrado com papel vegetal, levar ao forno até que fiquem douradas e depois comer.
Os snacks ficam muito crocantes quando saiem do forno – depois, é normal que percam essa característica, por isso para acondicionar os chips, optem por uma caixa hermética.
Demora mais a descascar e a laminar as maçãs, porque depois de feitos, os chips desaparecem em menos de nada.

Uma amiga minha já fez chips de ananás e diz que ficam bons. Eu por enquanto estou à espera dos pêssegos para me aventurar.
E por aí, já se experimentam destas coisas?

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Legumes à brás

Ontem andei a magicar qualquer coisa leve, sem carne, sem hidratos e que fosse mesmo rápida, e dei por mim a fazer um “à brás” só de legumes. Em apenas 10 minutos TCHARAN!

Como sou uma pessoa previdente, calha que esta receita se encaixa na perfeição em tantas coisas: aqui no blog nas receitas super saudáveis; é um prato acessível e que salva o tempo precioso que não temos – por isso ideal para o projecto Há vida além da massa de atum, e ainda, pode ir ao desafio do Na Cozinha De Uma Universitária. Estou on fire!
Sem carne, sem hidratos de carbono, uma refeição super saudável e com legumes com fartura – têm mesmo de experimentar que aqui este pitéu pode salvar um jantar em 15 minutos.

Legumes à brás

1/4 de couve coração de boi
1/3 de courgette
1/2 alho francês
1 cenoura
2 ovos
1 col.sopa de creme de soja para cozinhar
Sal e pimenta
Cebolinho picado

Cortar em juliana fininha os legumes (quem não tiver paciência ou tempo, ralem a cenoura e a courgette).
Numa frigideira aquece-se gordura vegetal (eu utilizo Becel Culinária, cerca de 1 col.chá), e salteiam-se os vegetais por cerca de 2 minutos, para que fiquem crocantes. À parte batem-se os ovos com o creme de soja e o cebolinho – verte-se sobre os vegetais e mexe-se. Quando estiver no ponto que vos agradar, desliga-se.
Para estudantes, para quem não tem tempo, para quem está a cuidar da linha – este prato é para todos 🙂

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Trouxas de couve com feijão – Meatless Monday #9


 As minhas Meatless Mondays andam a prolongar-se pela semana fora – já repararam que ando a fazer imensos pratos sem carne? Eu fico muito contente com isto 🙂

É tudo uma questão de hábito na verdade – cortamos numas coisas, mas acrescentamos outras. Existem diversas fontes de proteína que não a carne – e embora não preveja tornar-me vegetariana a full time, este é um aspecto que me interessa ainda assim.
Estas trouxas foram recheadas com feijão e legumes, e ficaram bastante saborosas. Não escaldei muito a couve para que esta ficasse crocante. 
Trouxas de couve com feijão

4 folhas de couve coração de boi
100g de feijão encarnado
50g de pimento vermelho picado
50g de beringela picada
1 cebola pequena picada
2 cenouras picadas
1 col.sopa de pimenta da terra

Começa-se por escaldar as folhas de couve – cerca de 2 minutos, para que as folhas fiquem verdes e crocantes.

Num tacho começa-se por refogar os vegetais em azeite e lume brando. Num prato esmagam-se com um garfo, ao de leve, os feijões, e juntam-se ao refogado; tempera-se com a pimenta da terra e deixa-se cozinhar por 10 minutos.
Para “montar” as trouxas, basta juntar as pontas e unir com palitos
Muito simples, saciante, e deliciosas. E sem carne 😉
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