Pela primeira vez trago-vos não um prato, mas um molho que é a base de muitas receitas. É pelas coisas simples que se começa 🙂
O meu pai não gosta de tomate cozinhado. É verdade, que coisa estranha, mas ele não gosta nada mesmo, nem do cheiro, por isso cozinhar com tomate fica sempre relegado para as ausências dele. O facto é que nem estou habituada a comer comida com tomate – com isto leia-se com polpas e concentrados de tomate – nunca comprei, e não consigo apreciar o seu sabor – cá em casa, quando se cozinha com tomate, cozinha-se com tomate verdadeiro. Agora tomate cru, isso cá em casa come-se a tralhão!
Parece mentira, mas eu não sabia até à uns tempos como cozinhar com tomate. Como a minha mãe fazia comida para todos e nela não entrava tomate, nem sabia como cozinhá-lo. A partir do momento em que comecei a cozinhar para mim e mais a sério, acabei por introduzir o tomate nos meus pratos, mas confesso que em poucos pratos.
Os pratos de massa cotumam fazer-se com molho bechamel ou com azeite aromatizado. Isso era até agora! Comecei a fazer este molho super simples e rápido de tomate! Tão delicioso e aromático que invade a cozinha com um cheiro inacreditável.
Quando digo simples, digo que se faz com apenas 6 ingredientes e nada mais – e nesse número já se incluem os temperos e o azeite.
Guarda-se no frigorífico, em frascos bonitos, e aguenta bastante tempo. Para massas, pizas, lasanhas – o que vos apetecer! Este molho conquistou-me e arrebatou-me!
Ingredientes, para 1 frasco grande:
6 tomates congelados
1/2 pimento vermelho
1/3 pimento verde
2 alhos
2 col.sopa de açúcar
Azeite
Oregãos, sal, pimenta
Nota: A utilização dos tomates congelados é muito vantajosa – desta forma a água que está congelada liberta-se durante a cozedura, pelo que não será necessário adicionar água durante a confecção do molho.
Demolha-se os tomates em água quente por uns segundos e retiram-se as peles. De seguida, cortam-se em pedaços, bem como os pimentos e os alhos.
Colocam-se numa frigideira com um pouco de azeite, sal, pimenta e uma quantidade generosa de oregãos, e leva-se a lume brando.
Quando começar a borbulhar, junta-se o açúcar e mexe-se bem – o açúcar corta a acidez do tomate, e não se preocupem que o molho não fica doce.
Desliga-se a frigideira do lume quando virem quem o preparado, ainda se mantendo vermelho, está quase cozinhado (como na imagem acima).
Transferir o preparado para um liquidificador e triturar até que se obtenha um molho cremoso.
Guardar num frasco hermeticamente fechado no frigorífico ou congelar porções nas couvettes de gelo.
Assim, temos molho de tomate sempre à mão, simples, rápido e tão mais saudável do que as polpas de compra.