Lisboa é a minha cidade, e embora não viva por lá, é por lá que faço as minhas saídas e experimentações gastronómicas.
Desta vez, a escolha recaiu sobre o Equador Bar Bistrô, e não sai desiludida
Ao passar à porta do Equador, ali perto do Trindade, fiquei com a ideia de que apenas se servia comida da América do sul – ideia essa que se revelou errada. Além de pratos típicos daquela região do globo, temos pratos de outras paragens. O menu é curto e conciso, não dando azo a grandes confusões – para mim torna-se uma vantagem porque confesso que me perco em menus muito vastos e com muitos pratos. Ainda assim, a escolha foi difícil pois todos os pratos me saltaram à vista, a pedir para serem provados.
Para entrada, fomos surpreendidos por um óptimo babaganoush, e um cremosíssimo humous, acompanhado por pão de cereais e umas tostas.
As escolhas foram então: o prego de atum com maionese de wasabi, um caldo ácido-picante de camarão e cogumelos, um ceviche, umas espetada de frango yakitori, e por fim uma tarte de limão.
O espaço é agradável, a decoração está adequada a um espaço de cozinha de fusão; quanto ao ambiente e serviço não me posso pronunciar, uma vez que fui ao restaurante numa 3ªFeira de Agosto, em que Lisboa é calma e os restaurantes não fervilham de gente – talvez por isso, e pelo que li das outras opiniões, a minha percepção do Equador seja um pouco diferentes.
Os preços são os justos para a qualidade dos pratos servidos.
Acho-os apenas excessivos nas bebidas e nas sobremesas, que não apresentam nada de novo ou sabores diferentes – mas isso é o já normal na maioria dos restaurantes, com muita pensa minha. Para a próxima, não há doces para ninguém.
E sim, hei de repetir a visita.
Também tenho pena das sobremesas, até porque raramente vou a um restaurante e quando vou chega ao fim, uma pessoa a querer uma coisa de jeito e chega a carta, ou melhor "qual dos mesmos 10 gelados de sempre vai desejar?".
Pode haver restaurantes com sobremesas boas (os mcflurrys contam como sobremesas boas!), mas eu vou sempre ao mesmo, normalmente com a minha avó porque ela adoooora (eu tenho uma avó muito moderna ;)).
Tu "gostas" de Braga, certo? E és de Lisboa? Que história complicada 😛 (nem vou resistir à tentação de te fazer inveja por "ser de Braga" – muito mais do que deixar as portas de casa abertas hahaha)…
Os pratos parecem mesmo bons 🙂
Só uma curiosidade: é por algum motivo em especial que só fazes experimentações gastronómicas em Lisboa?
🙂
Bem por onde hei de começar! Então, o meu pai é militar e estava destacado em Braga – a minha mãe estava lá com ele, e só por já estar programado, vim nascer a Lisboa. Depois voltei pra Braga ainda bébe e vivi lá uns tempos. Desde que vim de lá fixei-me por Lisboa. Mas todo os anos vou a Braga, que considero a minha cidade do coração (no fundo sou minhota).
Bem, eu adoro Lisboa e acabo por sair sempre por lá, embora existam óptimos restaurantes aqui do outro lado do rio (Almada mais precisamente). Acho que nunca me deu para fotografar todos os sítios em que como – mas devia alargar o meu espectro de sugestões 🙂